quarta-feira, 10 de novembro de 2004

Uni(duni-tê)lateralidade

Por que as coisas têm que ser tão unilaterais? Será que é mesmo demais pedir um cara legal, que me ame e que eu consiga amar de volta? De preferência um que não seja parente próximo do Frankenstein. Não precisa nem ser exatamente inteligente, mas que ao menos não tenha um intelecto (ou uma falta dele) irritante. Não quero nem que seja rico, mas prefiro que não seja um pé-rapado sem perspectivas.
Nem um sonhador. Nem um chato. Aquele meio termo, que sabe quando deve ser sério e quando a situação pede uma boa piada. Até porque, se o cara for sério o tempo todo, rola aquele clima de desconforto. E não dá pra casar com alguém com quem você não se sinta confortável.
Sim, casar. Ou melhor, amancebar. Eu que não vou jogar fora um cara tão perfeito, né? Claro que perfeito é só uma maneira de dizer, sei que não há uma pessoa perfeita no mundo. Até já encontrei um cara que eu considerava perfeito, mas sempre tive a impressão de não ter sido aceita pelos amigos dele. Tá, eu sou um pouquinho paranóica, mas não vamos sair do assunto principal.
Não que seja um pré-requisito, digamos... necessário, mas tenho uma predileção por orientais (japoneses, coreanos, vietnamitas...). Mesmo que seja só para ter um único filho de olhinhos puxados; crianças japonesas são a coisa mais fofa do mundo, dá até vontade de morder.
Ah, e por falar em morder, quase que eu esquecia de uma parte essencial: o sexo. O cara tem que ser versátil. Ou daqueles que é um ursinho carinhoso em um dia e um homem das cavernas no outro, ou daqueles eternos ursinhos carinhosos que não ligam se eu vez ou outra me perder na procura do elo perdido.
Também não queria um homem muito alto. Gostaria de algo mais homogêneo, não quero piorar minha dor na coluna. Se ele pudesse ser magrinho e branquinho também... como um Laka... Seria uma delícia.
Ah, e por favor, alguém que não seja amigo de algum dos meus ex-namorados; não quero ter a impressão de que estou no meio de um swing (algo me diz que vou ter que procurar em outra cidade). Se os nomes puderem ser diferentes, também ajuda. Não gostaria de chamar um e lembrar do outro.
Será que esqueci de algo? Acho que já está implícito que gostaria de alguém com os mesmo gostos musicais, cinematográficos e... qual seria o termo? Estilístico! Odiaria me produzir toda para o nosso aniversário e ouvir um "esse sutiã aparecendo não está fora de moda?" seguido de um "não há nada pior para uma mulher da moda que ser chamada de brega".
Enfim, eu basicamente, só quero alguém para amar.
Onde eu faço o pedido?

P.s.: Se fosse alguém mais ou menos da mesma idade seria ótimo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário