- Mãe...
- Hum?
- Seu João apareceu aí no muro e Madona ficou desesperada latindo pra ele.
- Que Seu João? O Cantor?
- Seu João, o doido que mora aí do lado!
- Seu Zé!
- Ah, Seu Zé! É quem é Seu João cantor?
- O sambista!
- Qual?
- Aquele que canta com Ana Carolina.
- Seu Jorge!
sexta-feira, 25 de maio de 2007
quinta-feira, 24 de maio de 2007
Discurso intelectualóide arrogante
Semana passada fui a um concerto de trombones e piano e na programação dizia que hoje teria concerto da Orquestra Sinfônica da Paraíba. Fazia muito tempo que não ia às Quintas Musicais no Cine Bangüê e fiquei empolgada com a possibilidade de assistir novamente um concerto da OSPB. Então vim de Campina Grande para João Pessoa para ir ao concerto. Assim que a orquestra começou a tocar, meu sangue ferveu novamente. Como eu sentia falta daquilo!
A diferença é que na época em que eu freqüentava os concertos da cidade o cinema não ficava tão cheio. Nossa, o público pessoense está gostando de música erudita. Que maravilha! Pensei. Talvez até goste, mas gostam mais de pipoca.
Quando vi no programa que teria Bachianas soltei pulinhos dentro de mim mesma. Mas Bachianas não é Bachianas com alguém mastigando pipoca ao seu lado ou achando que as cadeiras contíguas do cinema são de balanço. Todo esforço, provavelmente, é válido quando se trata de apreciar a boa cultura erudita. Mas talvez eu precise de um esforço maior. Acho que não tenho senso de humor para aturar ninguém roncando do meu lado no meio do filme, brigando com um pacote de balas ou fazendo música concreta com um pacote de pipocas atrás de mim.
Engraçado, enquanto eu pensava em escrever essa postagem lá no meio do concerto soou-me tão engraçadinha... Acho que meu senso de humor está que nem os funcionários das universidades federais: em greve.
A diferença é que na época em que eu freqüentava os concertos da cidade o cinema não ficava tão cheio. Nossa, o público pessoense está gostando de música erudita. Que maravilha! Pensei. Talvez até goste, mas gostam mais de pipoca.
Quando vi no programa que teria Bachianas soltei pulinhos dentro de mim mesma. Mas Bachianas não é Bachianas com alguém mastigando pipoca ao seu lado ou achando que as cadeiras contíguas do cinema são de balanço. Todo esforço, provavelmente, é válido quando se trata de apreciar a boa cultura erudita. Mas talvez eu precise de um esforço maior. Acho que não tenho senso de humor para aturar ninguém roncando do meu lado no meio do filme, brigando com um pacote de balas ou fazendo música concreta com um pacote de pipocas atrás de mim.
Engraçado, enquanto eu pensava em escrever essa postagem lá no meio do concerto soou-me tão engraçadinha... Acho que meu senso de humor está que nem os funcionários das universidades federais: em greve.
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