2ª versão
terça-feira, 24 de novembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
O Super Presidente
Nem sei por que estou falando dessas coisas aqui, eu nem me meto em política. Aliás, sei. Acabei de assistir a dois documentários: "Entreatos" e "Lula, para além da esperança", ambos sobre o presidente do Brasil, e principalmente no segundo nota-se uma esperança de que ele seja o salvador da pátria, aquele que vai acabar com todas as mazelas do país em quatro anos. Alguma semelhança com eleições mais recentes?
A esperança deve sim ser mantida, mas não é Lula e não é Obama que vai salvar o mundo de todos os seus problemas. O super-homem não existe, é necessário que nós, homens comuns, nos conscientizemos das nossas responsabilidades perante o futuro do planeta ao invés de passarmos a batata quente, infinitamente, de um governante para outro, seja ele um revolucionário ou um político.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
SMS
Tô de frente a um cara IGUAL a tu aqui na UFCG!
MENSAGEM 2:
É imitação barata de campinense. E todo gordo de barba e óculos é igual a mim. Hunft.
MENSAGEM 3:
Sério, pô, até o cabelo é igual!
MENSAGEM 4:
Eu o meu eu bizarro, que nem em Laboratório Submarino. Cuidado para não achar a Thaïs bizarra por aí.
Silas falou que viu na UFPB igual a você. A você bizarra tá em João Pessoa!
MENSAGEM 5:
Meu deus, nos clonaram!
MENSAGEM 6:
<o>
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Dinheiro
- Kkkk.
- Meu braço tá doendo pra caralho. Só editei uma imagem hoje mas ele já tá doendo.
- Pior que me incomoda um pouco usar tablet.
- Por que?
- É que eu fico com a mão sobre meu dedinho, aí fica doendo o dedinho...
- Ah. Melhor do que doer o braço inteiro, né. E ter uma LER. Humpf.
- É que eu já convivo com a minha ler desde meu 1º estágio. Eu utrapassei as barreiras da dor, ahuuhahua. Uma tablet boa da Wacon tá uns 250 reais...
- Tenho isso não, nego. Eu num tenho 7 conto pra me depilar ali na esquina. Tô parecendo a monga, já tô até com vergonha de fazer sexo.
- Pior sou eu que tô catando moeda pela casa pra ir de ônibus pra faculdade e tirar xerox.
- Eu gastei meus últimos 10 reais ontem pra botar dinheiro no cartão de passe e hoje tirei meus últimos 5 reais do banco.
- Tá foda, aqui em casa todo mundo tá super liso.
- Já gastei 2 lanchando na universidade.
- Só quando sair a pensão próximo mês agora. Tava com uma grana mas foi toda pra pagar conta de telefone... Vou agora jogar Ninja Gaiden, tô a dois dias preso na porra do desafio, é muito difícil... Mas tenho que passar dessa merda, é questão de honra. Xero!
- Ahuehuahuehauhe, vá lá!
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Linha do tiro
SKETCH 1 – LINHA DO TIRO
PERSONAGENS: Senhora
Assaltante 1
Assaltante 2
Assaltante 3
Uma senhora está no caminho pro ponto de ônibus e encontra um assaltante.
ASSALTANTE 1: Se si buli morre.
SENHORA: Hã?
ASSALTANTE 1: Si si buli morre.
SENHORA: Como é?
ASSALTANTE 1 (irritado): Se se bulir morre!
SENHORA: Aaaah...
A senhora fica olhando pra cara do assaltante, assustada, após ter entendido finalmente o que ele dizia.
SENHORA: O que você quer?
ASSALTANTE 1: A senhora tem um real?
SENHORA: Meu filho, eu só tenho um passe aqui...
ASSALTANTE 1: Num tem um vale não?
SENHORA: Não, eu tenho carteirinha de estudante, só compro passe.
O assaltante pega o passe da mão da senhora, que a havia estendido para ele, olha por algum tempo e devolve.
ASSALTANTE 1: Obrigado.
Ela continua o seu caminho, calmamente até o ponto de ônibus, sem se dar conta do que havia realmente acontecido. Ela chega ao ponto e pouco tempo depois aparecem dois “malas” vindo na sua direção. O menor dos dois já vinha de longe com a mão na cintura, insinuando que estava armado. A senhora olha para eles, não esboçando reação alguma. Quando o assaltante que estava armado chega mais perto dela, o outro se afasta, olhando a situação de longe. Antes que o primeiro dissesse qualquer coisa, ela fala:
SENHORA: Não quero.
ASSALTANTE 2: Hã?
SENHORA: Já disse que não quero.
ASSALTANTE 2: O quê?
SENHORA: Chocolate.
ASSALTANTE 2: Chocolate?
SENHORA: Você quer me vender chocolate, não é?
ASSALTANTE 2: Que chocolate, minha senhora?!!
SENHORA: Bala-chiclete?
ASSALTANTE 2: Não, porra!
SENHORA: O senhor é Hare Krishna, não é?
ASSALTANTE 2: Hã?
SENHORA: Da Igreja Amanhecer em Cristo, essas coisas?
ASSALTANTE 2: Não!
SENHORA: É cego?
ASSALTANTE 2: Cego?
SENHORA: Ta com uma ferida e quer comprar remédio?
ASSALTANTE 2: Chega, caralho!
SENHORA: O quê?
ASSALTANTE 2: Isto é um assalto, não ta vendo?
SENHORA: Onde?
ASSALTANTE 2: Aqui, no ponto de ônibus.
SENHORA: E por que você não faz alguma coisa?
ASSALTANTE 2: Eu?
SENHORA: Chama a polícia?
ASSALTANTE 2: Essa velha é doida! (FALA PRO ASSALTANTE QUE ESTÁ DO OUTRO LADO DA RUA, RACHANDO O BICO)
SENHORA: Quem é doida?
ASSALTANTE 2: Chapadona! Passa logo a bolsa.
SENHORA: Não falei?
ASSALTANTE 2: O dinheiro, minha senhora.
SENHORA: Não quero.
ASSALTANTE 2: Hã?
SENHORA: Já disse que não quero.
ASSALTANTE 2: O quê?
SENHORA: Chocolate.
ASSALTANTE 2: Chocolate?
SENHORA: Você quer me vender chocolate, não é?
ASSALTANTE 2: Que chocolate, minha senhora?!!
SENHORA: Bala-chiclete?
ASSALTANTE 2: Não, porra!
SENHORA: O senhor é Hare Krishna, não é?
ASSALTANTE 2: Hã?
SENHORA: Da Igreja Amanhecer em Cristo, essas coisas?
ASSALTANTE 2: Não!
SENHORA: É cego?
ASSALTANTE 2: Cego?
SENHORA: Ta com uma ferida e quer comprar remédio?
ASSALTANTE 2: Chega, caralho!
SENHORA: O quê?
ASSALTANTE 2: Isto é um assalto, não ta vendo?
SENHORA: Onde?
ASSALTANTE 2: Aqui, no ponto de ônibus.
SENHORA: E por que você não faz alguma coisa?
ASSALTANTE 2: Eu?
SENHORA: Chama a polícia?
ASSALTANTE 2: Essa velha é doida! (FALA PRO ASSALTANTE QUE ESTÁ DO OUTRO LADO DA RUA, RACHANDO O BICO AO QUADRADO)
SENHORA: Quem é doida?
ASSALTANTE 2: Chapadona! Passa logo a bolsa.
SENHORA: Não falei?
ASSALTANTE 2: O dinheiro, minha senhora.
SENHORA: Não quero.
ASSALTANTE 2: Hã?
SENHORA: Já disse que não quero.
ASSALTANTE 2: O quê?
SENHORA: Chocolate.
ASSALTANTE 2: Chocolate?
SENHORA: Você quer me vender chocolate, não é?
ASSALTANTE 2: Que chocolate, minha senhora?!!
SENHORA: Bala-chiclete?
ASSALTANTE 2: Não, porra!
SENHORA: O senhor é Hare Krishna, não é?
ASSALTANTE 2: Hã?
SENHORA: Da Igreja Amanhecer em Cristo, essas coisas?
ASSALTANTE 2: Não!
SENHORA: É cego?
ASSALTANTE 2: Cego?
SENHORA: Ta com uma ferida e quer comprar remédio?
ASSALTANTE 2: Chega, caralho!
SENHORA: O quê?
ASSALTANTE 2: Isto é um assalto, não ta vendo?
SENHORA: Onde?
ASSALTANTE 2: Aqui, no ponto de ônibus.
SENHORA: E por que você não faz alguma coisa?
ASSALTANTE 2: Eu?
SENHORA: Chama a polícia?
ASSALTANTE 2: Essa velha é doida! (FALA PRO ASSALTANTE QUE ESTÁ DO OUTRO LADO DA RUA, RACHANDO O BICO AO CUBO)
SENHORA: Quem é doida?
ASSALTANTE 2: Chapadona! Passa logo a bolsa.
SENHORA: Não falei?
ASSALTANTE 2: O dinheiro, minha senhora.
SENHORA: Não quero.
ASSALTANTE 2: Hã?
SENHORA: Já disse que não quero.
ASSALTANTE 2: O quê?
SENHORA: Chocolate.
ASSALTANTE 2: Chocolate?
SENHORA: Você quer me vender chocolate, não é?
ASSALTANTE 2: Que chocolate, minha senhora?!!
SENHORA: Bala-chiclete?
Texto baseado em fatos reais e no conto homônimo de Marcelino Freire.