1. TIVE QUE APRENDER DUAS COISAS NA MARRA: 2. A SEGURAR O CHOPP QUANDO O GARÇOM CHEGA... 3. E GUARDAR AS BAGAS EM DIA DE FAXINA. |
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Olga, a sexóloga #129
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Balzaca Grisalha: Capacete
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Ofensas
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
A bunda da Mulher-Aranha
Milo Manara |
Em primeiro lugar temos que ter em mente que Manara não é o Deus dos Quadrinhos e é passível de crítica sim. E as críticas feitas à capa em questão são contundentes: a Mulher-Aranha ficou com pescoço de Mulher-Lagartixa; o uniforme tá meio Globeleza, parecendo que foi pintado no corpo; a imagem enfatiza demasiado a bunda da personagem, que teve a minha compaixão por ter que que usar essa roupa atochada (primeira vez que vejo uniforme fio-dental) e ela está igual a todas a mulheres que ele desenha, corpos esculturais, lábios carnudos e uma sugestão de nariz.
Corey Lewis |
Uma palavra importante dentro do feminismo é "representatividade". Enquanto a única característica importante para a maioria das mulheres retratadas nos comics for sua sexualidade, existirão leitoras e autoras cobrando personagens fortes e menos sexualizadas. Teoricamente, os quadrinhos de super-herois têm como público alvo os homens e os quadrinhos das heroínas têm as mulheres, mas que mensagem os estúdios nos passam quando nos mostram que as características que merecem destaque nas personagens femininas são suas nádegas e seios, com constantes poses a la Escher e uniformes dignos dos desfiles das escolas de samba?
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Ou tudo ou nulo
segunda-feira, 28 de julho de 2014
sábado, 19 de julho de 2014
Olga em: PRELIMINARES
segunda-feira, 14 de julho de 2014
quarta-feira, 25 de junho de 2014
quarta-feira, 4 de junho de 2014
Papelão
quarta-feira, 28 de maio de 2014
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Porque eu desisti do futebol
Ao contrário do que pensa o senso comum, mulher gosta de futebol sim. Não por causa das pernas do jogadores, mas porque gosta de jogar, assistir ou mesmo xingar o juiz enquanto toma uma cerveja na frente da televisão. Mas enquanto de um lado o estímulo existe desde antes mesmo de se começar a andar, do outro é mais comum o desestímulo diante de qualquer demonstração de interesse, porque afinal, "não é coisa de/pra mulher". Claro que esse texto é um reflexo do acontecido recentemente a Fernanda Colombo diante de um erro de arbitragem, mas minha história de decepção com esse esporte começou ainda na infância.
Como a maioria das crianças, eu gostava de me movimentar, praticar esportes e entre eles, o futebol. Quando tinha cerca de onze anos, junto com minhas colegas de sala, solicitamos à escola a criação de uma escolinha para meninas. Mas por que simplesmente não nos juntamos à turma dos meninos? Porque ao contrário deles, nós não tínhamos sido incentivadas a praticar o esporte desde sempre, nós resolvemos, àquela altura do campeonato, começar, enquanto os meninos já nos driblavam só em pensamento.
No início foi tudo lindo. Nós adorávamos a escolinha e adorávamos praticar o esporte. Nos divertíamos sendo meninas jogando futebol, sem intimidações, sem dribles vexatórios, sem (grandes) boladas. Entretanto, suponho que manter uma turma só com cinco meninas não era negócio pra escola, então resolveram nos juntar a uma turma de meninos mais novos. O que não significa que o nível deles fosse semelhante ao nosso, o que aos poucos foi resultando no nosso desinteresse, com os dribles e as lembranças constantes dos nossos colegas de que futebol não era coisa de menina.
Não que para praticar o esporte seja imprescindível um cromossomo Y ou uma benga entre as pernas, mas porque qualquer mulher que ouse entrar nesse meio corre o risco de passar por um corredor polonês de humilhações. Em qualquer esporte (ou na maioria deles), é comum pensar na categoria feminina como "secundária", supondo que a mulher, sexo frágil, não possa competir com um homem, muito menos superá-lo. Entretanto, no "país do futebol", é nesse esporte que a disparidade é maior. Enquanto jogadores muitas vezes recebem cifras milionárias, as jogadoras sequer aparecem na televisão (exceto nas Olimpíadas) e pouco ou nada se fala sobre o futebol feminino, mesmo depois da Marta.
Resta às mulheres trabalharem nesse esporte na arbitragem, mas não sem antes terem sua capacidade e competência seriamente postas em xeque unicamente por causa de seu gênero. Erros de arbitragem são comuns no futebol, diria até que são corriqueiros. Mas se o erro for cometido por uma mulher, torna-se um pecado capital imperdoável e quando não nos mandam lavar a louça, mandam posar pra Playboy.
Só fui a um estádio uma vez na vida, num jogo entre Vasco e Campinense em Campina Grande. Em um dado momento, antes mesmo de começar o jogo, três mulheres passaram na frente das arquibancadas, o que foi suficiente para insuflar atitudes simiescas dos homens do lugar, que acharam de bom grado insultá-las e ridicularizá-las apenas por serem mulheres transitando em um estádio de futebol. Claro que o meu desinteresse no esporte também tem a ver com o fato de grande parte dos jogadores terem mais afinco em simular faltas do que em jogar propriamente, assim como os desvios relacionados, a violência e o preconceito não só contra as mulheres, mas também contra os homossexuais. Se o Brasil é o país do futebol, o futebol é o esporte da intolerância.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Perguntas que eu nunca sei responder
terça-feira, 29 de abril de 2014
Olga, a sexóloga, em: PRECONCEITO
segunda-feira, 21 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
sábado, 12 de abril de 2014
Parir sorrindo
Desde que eu soube do caso da Adelir uma inquietação tomou conta de mim, eu precisava falar algo. Vi pessoas chamando-a de egoísta e aplaudindo a ação da juíza e das obstetras responsáveis pela cesárea compulsória. Não vou pedir de ninguém empatia por uma mãe levada em pleno trabalho de parto para o hospital para ser cortada contra a sua vontade, mas vou mostrar algumas informações que, desde que engravidei há sete anos, me levaram à conclusão de que um parto normal e humanizado é o melhor para a mãe e para o bebê.
O primeiro contato que tive com o assunto foi através do livro "Nascer sorrindo", do obstetra francês Frédérick Leboyer:
Entretanto, gostaria de acrescentar algumas informações:
A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que o total de partos cesáreos em relação ao número total de partos realizados em um serviço de saúde seja de 15%. Esta determinação está fundamentada no preceito de que apenas 15% do total de partos apresentam indicação precisa de cesariana, ou seja, existe uma situação real onde é fundamental para preservação da saúde materna e/ou fetal que aquele procedimento seja realizado cirurgicamente e não por via natural (OMS, 1996).¹
Dados do estudo podem revelar uma estreita relação entre o aumento da prematuridade e a realização de cesarianas. As mais altas taxas são observadas nas regiões mais desenvolvidas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, enquanto as mais baixas estão nas regiões Norte e Nordeste. Entretanto, para estabelecer essa relação com mais exatidão são necessários estudos mais aprofundados. O Brasil apresenta as mais altas taxas de cesarianas no mundo. Sua frequência aumentou de 37.8% de todos os partos em 2000 para 52.3% em 2010. [...] Para o representante do UNICEF no Brasil, Gary Stahl, o estudo reforça a urgência de esclarecer a relação de causa e efeito entre cesariana e prematuridade. “Isso contribuiria para reduzir a epidemia de cesarianas no Brasil e reverter o quadro de prematuridade.”²
Cerca de 70% das mulheres dizem querer parto normal quando estão no início da gravidez, segundo pesquisa do Ministério da Saúde. Entretanto, no fim da gestação, cerca de 80% das mulheres que têm planos de saúde acabam fazendo cesariana. Entre as gestantes do Sistema Único de Saúde (SUS), o número de cesarianas é de 26%.³
Os partos por cesariana podem influenciar a taxa de mortalidade entre mães e bebês. A cesárea é uma cirurgia, com todos os riscos de uma intervenção desse tipo e representa uma chance seis vezes maior de a mulher morrer do que com o parto é normal. A cesariana também aumenta a possibilidade de a parturiente contrair uma infecção ou sofrer uma hemorragia. Para os bebês, o risco de eles terem que ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) quadruplica. No caso dos nascidos de parto normal, esse índice é de 3% e pula para 12% entre os nascidos por cesariana. Segundo médicos, o trabalho de parto exerce papel fundamental para o desenvolvimento dos pulmões das crianças. As contrações liberam substâncias que ajudam na maturação do pulmão do bebê e estimulam os movimentos de sucção, o que melhora qualidade da amamentação. Como, na maioria das vezes, a data das cesarianas é fixada levando em consideração apenas a conveniência do médico e da mãe, independentemente do início do trabalho de parto, muitas crianças nascem sem estar totalmente prontas, sem os pulmões plenamente capacitados.4
Não tenho como convencer a todos que o parto humanizado seja na maioria dos casos a melhor opção, mas é leviano não reconhecer que o sistema obstétrico do Brasil precisa urgentemente de uma grande reforma.
¹ Agência Nacional de Saúde Suplementar
O primeiro contato que tive com o assunto foi através do livro "Nascer sorrindo", do obstetra francês Frédérick Leboyer:
O livro 'Nascer sorrindo', do Dr. Leboyer, um obstetra francês que usa técnicas inovadoras no parto, defende que, como a criança está envolta por líquido, que abafa o som e a mantém no escuro durante toda a gestação, quentinha, aconchegada, o momento do parto é extremamente traumático para ela. De repente, luz, barulho, frio. Esse choque afeta a pessoa deixando seqüelas irreparáveis em sua personalidade. Por isso ele mantém as salas de parto na penumbra e silêncio. A criança é, depois de 'expulsa', imediatamente envolta de modo a manter-lhe o calor e sua adaptação ao meio externo é feita gradual e lentamente. Depois de alguns meses de aplicação da técnica, foi convocada uma reunião para avaliar os resultados e chegou-se à conclusão de que os bebês nasciam sorrindo, pois o parto se dá sem violência.A partir daí, comecei a pesquisar sobre o assunto, no Google, no Orkut. Eu também queria que a minha filha nascesse sorrindo. Conheci grupos de discussão sobre obstetrícia baseada em evidências científicas e cada vez mais, vi a importância de me manter firme na minha decisão de ter um parto humanizado. Eu tinha pensado em fazer um texto minucioso, explicando todo o cenário dos partos realizados no Brasil, mas felizmente li o texto da Thalita Pires antes, que explica a situação muito melhor do que eu o faria. Essa é a leitura essencial para compreender o assunto.
Entretanto, gostaria de acrescentar algumas informações:
Não tenho como convencer a todos que o parto humanizado seja na maioria dos casos a melhor opção, mas é leviano não reconhecer que o sistema obstétrico do Brasil precisa urgentemente de uma grande reforma.
¹ Agência Nacional de Saúde Suplementar
quinta-feira, 10 de abril de 2014
sábado, 5 de abril de 2014
Argumentos
segunda-feira, 31 de março de 2014
Megafone
segunda-feira, 24 de março de 2014
Pepe
sábado, 8 de março de 2014
Olga, a sexóloga, em: CHATO
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Olga, la sexologa directa
1. POR QUE A GENTE TÁ TÃO MAL DESENHADA? 2. É QUE A AUTORA NÃO TEM DINHEIRO PRA PAGAR ALGUÉM PRA DESENHAR 3. E POR QUE NÃO FAZ PLÁGIO PRA GANHAR DINHEIRO? 4. ELA NÃO FARIA ISSO... |
Resolvi fazer umas mudanças no traço da Olga, deixar um pouco mais sofisticado, o que acharam?
http://
http://
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Esquerda
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Um sonho
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
24 horas de quadrinho
Nos dias 18 e 19 de janeiro aconteceram as 24 horas de quadrinho, mas eu, claro, só terminei o prólogo hoje. A história em si (as demais 18 páginas) eu pretendo terminar até o fim do mês. Risos.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Dificuldades
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Meu processo de arte-final
Esses dias vieram me perguntar na fanpage qual era o meu processo na hora de fazer meus desenhos. Tentei explicar com palavras, mas ficou tão confuso que prometi criar um passo a passo para explicar melhor. Hoje em dia ando com um caderno sem pauta a tiracolo e sempre que tenho tempo desenho minhas tiras nele. Antes eu andava com um caderninho, mas era muito pequeno e eu só fazia alguns desenhos aleatórios (já postei alguns aqui).
Antigamente eu preferia desenhar diretamente no computador (mesmo sendo mais difícil para mim) porque não tinha saco de ficar apagando rascunho, limpando desenho. Mas depois que comprei a mina azul da Pentel (uso a 0.7) agilizei muito o meu processo criativo.
Hoje em dia eu rascunho com o azul e cubro com a caneta nanquim à minha escolha (as duas únicas que encontro pra vender em João Pessoa são a Staedtler e a Uni Pin, que é a que eu prefiro). Pronto o desenho, escaneio a imagem em 600 dpi e levo para o Adobe Photoshop. Como uso o programa desde a adolescência, é onde me sinto mais à vontade, nunca consegui trocá-lo por outro. No Photoshop, mudo o modo de cor para CMYK.
Na aba dos canais, separo todos os canais de cores e fico só com o preto (K).
Seleciono a ferramenta burn, não sei como é em português, mas é essa mãozinha fazendo um "o".
E começo a escurecer as áreas da imagem que ficaram muito claras. Se preferir pode mexer nos níveis (levels) antes (ctrl + l). Eu coloco a seta do preto no comecinho, pra não estourar muito as linhas. Depois, com a ferramenta burn vou fazendo os ajustes mais finos.
Finalizados esses ajustes, copio a imagem e colo no arquivo pré-formatado, com 300 dpi, que criei para uma tira de 3 quadros.
Crio uma nova camada para desenhar os requadros da tira.
E colo as imagens tratadas abaixo da camada dos requadros.
Abaixo da camada dos desenhos eu escolho as cores ou o padrão (pattern) que vou usar.
Depois acrescento o texto, assinatura e salvo a imagem em png e 72 dpi pra publicar na internet.
Fim. Espero ter conseguido explicar direitinho dessa vez =)
Antigamente eu preferia desenhar diretamente no computador (mesmo sendo mais difícil para mim) porque não tinha saco de ficar apagando rascunho, limpando desenho. Mas depois que comprei a mina azul da Pentel (uso a 0.7) agilizei muito o meu processo criativo.
Hoje em dia eu rascunho com o azul e cubro com a caneta nanquim à minha escolha (as duas únicas que encontro pra vender em João Pessoa são a Staedtler e a Uni Pin, que é a que eu prefiro). Pronto o desenho, escaneio a imagem em 600 dpi e levo para o Adobe Photoshop. Como uso o programa desde a adolescência, é onde me sinto mais à vontade, nunca consegui trocá-lo por outro. No Photoshop, mudo o modo de cor para CMYK.
Na aba dos canais, separo todos os canais de cores e fico só com o preto (K).
Seleciono a ferramenta burn, não sei como é em português, mas é essa mãozinha fazendo um "o".
E começo a escurecer as áreas da imagem que ficaram muito claras. Se preferir pode mexer nos níveis (levels) antes (ctrl + l). Eu coloco a seta do preto no comecinho, pra não estourar muito as linhas. Depois, com a ferramenta burn vou fazendo os ajustes mais finos.
Finalizados esses ajustes, copio a imagem e colo no arquivo pré-formatado, com 300 dpi, que criei para uma tira de 3 quadros.
Crio uma nova camada para desenhar os requadros da tira.
E colo as imagens tratadas abaixo da camada dos requadros.
Abaixo da camada dos desenhos eu escolho as cores ou o padrão (pattern) que vou usar.
Depois acrescento o texto, assinatura e salvo a imagem em png e 72 dpi pra publicar na internet.
Fim. Espero ter conseguido explicar direitinho dessa vez =)
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