Estou voltando pra casa. Antes de chegar no meu destino recebo a ligação que eu tanto temia: meu pai, me chamando para encaixotar a mudança do meu irmão. Desci do ônibus para pegar outro de volta. Adeus praia, adeus brisa na barriga, adeus Bukowski! Ao invés disso, estou sentido o cheiro enjoado do desinfetante no azulejo do escritório.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Adeus Bukowski!
Eu hoje fugi de casa. Não como a criança que foge com raiva dos pais, mas como a mulher que foge com raiva do mundo. Ao deixar minha filha na escola percebi que precisava de um pouco de brisa na barriga. Então pensei no mar e logo depois lembrei do livro de Bukowski que tinha comprado na banca, após sair da auto escola, onde eu fora à procura de um tutorial sobre InDesign. Pareceu-me então o programa perfeito para esta terça-feira à tarde: ler deitada numa esteira, embaixo de uma árvore até a hora de buscar Marina na escola. Cheguei no Cabo branco. Vocês devem pensar "nossa, que folga, vida boa!"
Estou voltando pra casa. Antes de chegar no meu destino recebo a ligação que eu tanto temia: meu pai, me chamando para encaixotar a mudança do meu irmão. Desci do ônibus para pegar outro de volta. Adeus praia, adeus brisa na barriga, adeus Bukowski! Ao invés disso, estou sentido o cheiro enjoado do desinfetante no azulejo do escritório.
Estou voltando pra casa. Antes de chegar no meu destino recebo a ligação que eu tanto temia: meu pai, me chamando para encaixotar a mudança do meu irmão. Desci do ônibus para pegar outro de volta. Adeus praia, adeus brisa na barriga, adeus Bukowski! Ao invés disso, estou sentido o cheiro enjoado do desinfetante no azulejo do escritório.
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bukowski nunca nos deixa meu amor, o cheiro horrivel de azulejo é mais bukowski que uma praia ensolarada e gostosa. ;x otimo texto, e boa sorte com o velho tarado.
ResponderExcluirObrigada, decidi começar a lê-lo tomando vinho na banheira de casa, mesmo ;)
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