terça-feira, 12 de abril de 2005

Eu te amo, cachorra

Desde piquititinha (ou desde Tatinha) eu assisto filmes como "Meu Primeiro Amor" ou "Meu Primeiro Amor 2" (cara, eu adoro esse título!) e aprendi muito cedo a valorizar o relacionamento homem x mulher (se quiser substitua algum dos gêneros pelo de sua preferência), ou melhor, supervalorizar.
Muito antes de completar minha primeira década eu já escrevia bilhetinhos apaixonados e colocava na mochila do meu amado. Claro que nunca recebia retorno algum, mas isso não me desanimava. A palavra "amor" foi adicionada muito cedo ao meu vocabulário e a idéia de que a única maneira decente de se viver é ao lado da sua cara metade ficou impregnada em mim.
Mais de dez anos depois, eu finalmente compreendi que não é tão fácil viver um romance e que não existe "felizes para sempre". Mas agora eu não tenho mais paciência para esperar pelo anoitecer. Não quero esperar seis meses. Não quero dizer "eu te amo" só para a minha cadela.

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