sábado, 20 de junho de 2009

Mais uma dos contos de fadas desvirtuados

Sexta-feira pela manhã caminho em direção à universidade, carregada com duas bolsas, três bandejas e duas garrafas cheias de químicos em uma mão e um misto quente na outra. De repente vejo no horizonte o príncipe encantado a galopar em minha direção. "Não há de ser nada, apenas um transeunte matinal". Mas ele me aborda e pergunta se eu tenho um real. Respondo que não - e era verdade, talvez 0,50, no máximo! - e ele me pede para entregar-lhe a minha bolsa, não por cavalheirismo, mas por marginalismo, mesmo.
A minha bolsa com minha câmera? Ou a minha bolsa com minha carteira, pinças para utilizar na aula, agenda, mp4, óculos, enfim, minha vida? Ele acrescenta que não devo correr e penso "hum, boa idéia, ops, ideia, que agora não tem mais acento - ah essa reforma ortográfica...". Grito "dou não!" e corro então de volta para casa, mas o cavalo era mais rápido que a pata choca carregada aqui. Dou meia-volta e ponho-me a correr na direção oposta. Alguns metros depois constato que ele não está mais no meu encalço e paro de correr. Engolindo o coração de volta, chego à triste conclusão de que não se fazem mais contos de fadas como antigamente.

3 comentários:

  1. gente!

    q medo... vc tem q andar com uma cenoura ai em campina, dai se alguem vier de charrete ou cavalo é soh vc jogar a cenoura q la vai cavalo, ladrao com tudo atras! eheheh

    mas é, outro dia tava pensando, de todos os lugares q eu ja morei o unico q eu fui realmente quase assaltada foi cg mesmo... mas eu nao permiti! hehehehehe

    ResponderExcluir
  2. Eu também não, já tentaram me assaltar umas quatro vezes aqui, mas felizmente nunca conseguiram.

    ResponderExcluir
  3. essa onda de assaltantes cavaleiros de campina grande é foda viu thaiis... fico preocupado, voce deia reclamar na policia, sei que nao da em nada, mas pelo menos é alguma coisa..

    a proposito, adorei o texto ;D

    ResponderExcluir